A Técnica da Barriga Negativa
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LPF e Incontinência urinária

    Atualmente estima-se que mais de 50% das mulheres sofrem de IU – Incontinência Urinária. Este problema , que antes afetava a população mais idosa e/ou com sobrepeso , é hoje a realidade de muitas mulheres jovens, nulíparas e com IMC normal.

    Mas qual é o motivo deste número que a cada ano vem crescendo no Brasil e no mundo?

    Muitas pessoas , de imediato respondem que a causa está no sedentarismo , porém , as pesquisas apontam justamente o contrário. A causa do aumento do número de mulheres JOVENS com IU está exatamente na prática de atividade física mal orientada, ou seja, a ausência de um trabalho específico para TONIFICAR os músculos do assoalho pélvico, cuja função é de sustentação dos órgãos extra-peritoniais ( bexiga , útero e reto ) .

    O ” FITNESS ” evoluiu muito. Hoje contamos com uma infinidade de modalidade nas Academias , porém , a anatomofisiologia da mulher NÃO acompanhou esta evolução .

    Sendo assim, exercícios de alto impacto como CrossFit , corrida , step , jump , ou até mesmo exercícios no Pilates e na Musculação mal orientados , podem acarretar em um grande aumento da pressão intra-abdominal e consequentemente intra-pélvica , empurrando esses órgãos para baixo e fazendo com que a mulher tenha perda de urina involuntária toda vez que aumenta-se a pressão interna , seja fazendo exercícios ou até mesmo tossindo ou espirrando.

    O que percebe-se também entre os especialistas em pavimento pélvico e saúde da mulher, é um equívoco no tratamento da IU. Muitos indicam o fortalecimento dos músculos do assoalho pélvico , porém na grande maioria das vezes , o que a mulher incontinente precisa é de TÔNUS nestes músculos , e NÃO de FORÇA, ou seja , precisa-se de um estado de semi contração do músculo em repouso , para que este tenha a competência de SUSTENTAR os órgãos internos .

    Outra competência que estes músculos precisam é a capacidade de CO – CONTRAÇÃO mediante o aumento de pressão intra – abdominal. Isto é, os músculos do assoalho pélvico devem se contrair de maneira INVOLUNTÁRIA toda vez que aumenta-se a pressão interna. O que acontece com as mulheres hoje em dia é exatamente o contrário.

    Quando estas tossem , espirram ou praticam atividade física , o assoalho pélvico NÃO tem a competência de contrair-se espontaneamente e elas empurram os órgãos para baixo, gerando inicialmente IU e futuramente patologias como cistocele, retocele e prolapso uterino.

    O grande problema da IU é muito mais do que algo constrangedor e que atrapalha a vida social. Hoje sabe-se que IU e Disfunção Sexual são geralmente problemas comórbidos. Isso é óbvio para especialistas , pois uma mulher que possui os órgãos para baixo não consegue sentir prazer sexual ou até na grande maioria das vezes sente desconforto e dor.

    Porém, alguns médicos encaram a IUE como algo NORMAL e FISIOLÓGICO , e orientam suas pacientes a usarem absorventes ou indicam cirugia sem necessidade ( vale lembrar que em muitos casos é SIM indicado a cirurgia , porém muitos médicos estão associando a cirurgia com um trabalho pré e pós operatório de Low Pressure Fitness e com resultados cirúrgicos ainda mais expressivos ) .

    O LPF trata-se de uma excelente ferramenta para prevenir e tratar mulheres com IUE ( Incontinência Urinária de Esforço ) . São exercícios posturais e respiratórios , baseado em posturologia , técnica hipopressiva, neurôdinamica e cadeias miofascias . Estes exercícios reposicionam os órgãos internos , diminuindo deste modo a pressão intra-abdomial e intra-pélvica ao mesmo tempo que TONIFICAM a musculatura estabilizadora lombo – pélvica.

    Sabe – se pela histologia , que músculos do assoalho pélvico , como elevador do ânus por exemplo são constituídos prioritariamente de fibras de contração lenta ( 70% apr. ) Essas fibras são tônicas, são resistentes e pouco fatigáveis, já que sua função é de SUSTENTAÇÃO.

    Porém , como já mencionamos aqui, alguns ” especialistas” insistem em trabalhar o períneo da mesma maneira que trabalham outos músculos como o bíceps e a coxa.

    Estes SIM precisam de força ( capacidade neuromuscular de vencer uma resistência ), diferente dos músculos parietais, que precisam de TÔNUS e CO – ATIVAÇÃO.

    Muitas evidências clínicas e pesquisas científicas já comprovaram a eficácia do LPF na prevenção e tratamento de IU, já que o método mostra-se altamente eficaz para tonificar e melhorar a propriocepção dos MAP.

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